کد مقاله | کد نشریه | سال انتشار | مقاله انگلیسی | نسخه تمام متن |
---|---|---|---|---|
3826556 | 1246887 | 2012 | 7 صفحه PDF | دانلود رایگان |

SummaryObjectiveTo evaluate the association between Apgar scores of less than seven at five minutes (AS5min < 7) and antenatal factors and postnatal outcomes.MethodsA retrospective cohort and case-control study of 27,252 consecutive term newborns in a low risk obstetrical population between January 2003 and December 2010. Maternal and infant databases were reviewed from all cases with AS5min < 7 (n = 121; 0.4%) and 363 cases with AS5min ≥ 7 at 5 minutes who were randomly selected by a computer program. The main outcomes were neonatal death, newborn respiratory distress, need for orotracheal intubation and neonatal intensive care unit (NICU), and hypoxic-ischemic-encephalopathy.ResultsAfter multiple regression analysis, repeated late decelerations on cardiotocography (OR: 2.4; 95% CI: 1.4–4.1) and prolonged second stage of labor (OR: 3.3; 95% CI: 1.3-8.3) were associated with AS5min < 7, as well as neonatal respiratory distress (OR: 3.0; 95% CI: 1.3-6.9), orotracheal intubation (OR: 2.5; 95% CI: 1.2-4.8), need for NICU (OR: 9.5; 95% CI: 6.7-16.8), and hypoxic-ischemic-encephalopathy (OR: 14.1; 95% CI: 3.6-54.7). No other antenatal factors were associated with AS5min < 7 (p > 0.05).ConclusionRepeated late decelerations and prolonged second stage of labor in the low-risk population are predictors of AS5min < 7, a situation associated with increased risk of neonatal respiratory distress, need for mechanical ventilatory support and NICU, and hypoxic-ischemic-encephalopathy.
ResumoObjetivoAvaliar a associação entre índice de Apgar menor que sete no 5° minuto, os fatores pré-natais e resultados pós-natais.MétodosTrata-se de estudo retrospectivo com 27.252 recém-nascidos em maternidade escola com população de baixo risco obstétrico, de janeiro de 2003 a dezembro de 2010. Prontuários de todos os casos com índice de Apgar < 7 no 5° minuto (n = 121; – 0,4%) e de 363 casos com Apgar ≥ 7 no 5° minuto, escolhidos ao acaso, foram revisados. Os principais desfechos estudados foram: óbito neonatal, insuficiência respiratória neonatal, necessidade de intubação orotraqueal e de unidade terapia intensiva (UTI) neonatal e encefalopatia hipóxico-isquêmica.ResultadosApós análise de regressão múltipla, desacelerações tardias (DIP II) (OR: 2,4; IC95%: 1,4–4,1) e período expulsivo prolongado (OR: 3,3; IC 95%: 1,3–8,3) se associaram com Apgar < 7 no 5° minuto; assim como com insuficiência respiratória ao nascimento (OR: 3,0; IC 95%: 1,3–6,9), intubação traqueal (OR: 2,5; IC 95%: 1,2–4,8), necessidade de UTI neonatal (OR: 9,5; IC 95%: 6,7–16,8) e encefalopatia hipóxico-isquêmica (OR: 14,1; IC 95%: 3,6–54,7). Nenhuma outra variável prénatal se associou com Apgar < 7 no 5° minuto (p < 0,05).ConclusãoDIP II e período expulsivo prolongado estão associados com Apgar < 7 no 5° minuto em população obstétrica de baixo risco; situação essa relacionada com maior risco de insuficiência respiratória no parto, necessidade de suporte ventilatório e encefalopatia hipóxico-isquêmica.
Journal: Revista da Associação Médica Brasileira (English Edition) - Volume 58, Issue 5, September–October 2012, Pages 587-593