کد مقاله | کد نشریه | سال انتشار | مقاله انگلیسی | نسخه تمام متن |
---|---|---|---|---|
4154367 | 1273707 | 2015 | 8 صفحه PDF | دانلود رایگان |
ObjectivesTo evaluate the contribution of ultra‐processed food (UPF) on the dietary consumption of children treated at a Basic Health Unit and the associated factors.MethodCross‐sectional study carried out with a convenience sample of 204 children, aged 2–10 years old, in Southern Brazil. Children's food intake was assessed using a 24‐h recall questionnaire. Food items were classified as minimally processed, processed for culinary use, and ultra‐processed. A semi‐structured questionnaire was applied to collect socio‐demographic and anthropometric variables. Overweight in children was classified using a Z score >2 for children younger than 5 and Z score >+1 for those aged between 5 and 10 years, using the body mass index for age.ResultsOverweight frequency was 34% (95% CI: 28–41%). Mean energy consumption was 1672.3 kcal/day, with 47% (95% CI: 45–49%) coming from ultra‐processed food. In the multiple linear regression model, maternal education (r = 0.23; p = 0.001) and child age (r = 0.40; p < 0.001) were factors associated with a greater percentage of UPF in the diet (r = 0.42; p < 0.001). Additionally, a statistically significant trend for higher UPF consumption was observed when data were stratified by child age and maternal educational level (p < 0.001).ConclusionsThe contribution of UPF is significant in children's diets and age appears to be an important factor for the consumption of such products.
ResumoObjetivosAvaliar a contribuição dos alimentos ultraprocessados no consumo alimentar de crianças pertencentes à área de abrangência de uma unidade básica de saúde e os fatores associados.MétodoEstudo transversal com amostra de conveniência de 204 crianças, entre dois a 10 anos, no Sul do Brasil. O consumo alimentar das crianças foi obtido por meio do Recordatório Alimentar de 24 horas e, posteriormente, os alimentos foram classificados em minimamente processados, processados para culinária e ultraprocessados. Um questionário semiestruturado foi aplicado para a coleta das variáveis sociodemográficas e antropométricas. O excesso de peso das crianças foi definido por meio do escore Z > 2 para menores de cinco anos e Z > +1 para entre cinco e 10 anos segundo o Índice de Massa Corporal para idade.ResultadosA frequência de excesso de peso foi de 34% (IC95%: 28% a 41%). O consumo médio de energia foi de 1.672,3 kcal/dia, 47% (IC95%: 45% a 49%) provenientes dos ultraprocessados. No modelo de regressão linear múltipla, a escolaridade materna (r = 0,23; p = 0,001) e a idade da criança (r = 0,40; p < 0,001) foram associados à maior contribuição percentual dos ultraprocessados na alimentação (R = 0,42; p < 0,001). Adicionalmente foi observada uma tendência linear significativa para maior consumo de ultraprocessados quando os dados foram estratificados pela idade da criança e nível de escolaridade materna (p < 0,001).ConclusõesA contribuição dos ultraprocessados é expressiva na alimentação infantil e a idade da criança mostrou‐se como fator associado mais importante para o consumo desses produtos.
Journal: Jornal de Pediatria (Versão em Português) - Volume 91, Issue 6, November–December 2015, Pages 535–542